Um pouco de como comecei...

A postagem de hoje, irá apresentar de onde veio o meu interesse pelos barcos em garrafas.

 Na minha infância por volta dos 6 ou 7 anos eu já gostava de brincar com barquinhos de papel feitos por mim; onde o mar era a água que se formava no meio fio pela chuva. 

A vida foi seguindo e a paixão por barcos continuou, a apreciação da beleza do mar, assim como tudo que de certa forma, se ligava a ele; a pesca, os esportes náuticos, o interesse pela arte e o artesanato. No artesanato, sempre me chamou mais atenção as peças náuticas: porta chaves, quadros de nós de marinheiro, rostos de piratas, bonecos da tripulação dos navios e as peças de metal - âncoras, timões e chaveiros.

Em certo momento de minha vida, me dediquei a produção de algumas dessas peças e na época cheguei a comercializá-las, tendo boa aceitação no mercado.

Em um belo dia, comprei uma revista chamada Vela e Motor/ABRIL de 1984 aqui no Brasil que publicava assuntos náuticos. Folheando, encontrei uma reportagem cujo título era - A Minuciosa Arte de Colocar Veleiros em Garrafas desenvolvida pelo publicitário Carlos Eduardo Nunes. Achei a matéria fantástica e a partir da leitura fiquei muito interessado em iniciar esse trabalho. 

O meu primeiro modelo, foi uma jangada bem simples, cujo casco foi confeccionado com palitos de dente e uma vela feita de papel vegetal, no pé do mastro fiz uma dobradiça que permitia que ele fizesse o movimento de descer e subir. 

É importante destacar, que na matéria dizia que os mastros teriam que deitar totalmente no casco; logo criei algo para esse movimento. Mais adiante, aprendi que se tratava de uma das técnicas. A partir daí comecei minha navegação com os modelos de veleiros colocando-os nas garrafas.